quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A história de um fato que virou hikai

Assassinaram a poesia e não há testemunhas confiáveis.
Céu disse que ao ver medo atirando até escureceu. Árvore falou que ao presenciar aquilo deixou algumas folhas secas caírem no local.
Terra, bem próxima da grama, afirmou ter suado frio ficando toda molhada.
Porém verdade desmascarou todas as testemunhas: O céu estava escuro pois era noite. Árvore deixou cada folha cair pois era fim de Outono e terra até parecia ter suado frio com grama ao lado, em cima, não sei... Mas a verdade é que ela estava assim devido a massa de ar fria e úmida que veio do Sul nos últimos tempos.

Ao contrário dos assassinatos comuns, nenhum curioso apareceu logo para ver o tal defunto. Não teve muvuca.
Banco continuou ali estático... com sua madeira de criado mudo... em estado de choque térmico esperando o atendimento (Para poesia e para ele que até agora não conseguiu falar nada para a perícia). Aprendizado chegou um tempão depois para recolher o "corpo".

Ali no chão só restou uma poça de letras que não são vermelhas nem pretas e ninguém se interessou por elas. Algumas, coitadas, se juntavam com a maior dificuldade formando umas sílabas, mas com poesia sem vida não conseguiam ficar nem 10 segundos juntas.

Curioso que, minutos depois do recolhimento, Verdade foi interrogar medo e ele jogou toda a culpa pra cima da confusão alegando também que o muro no qual estava escondido pra atirar não foi ele quem construiu. Verdade nem se quer prendeu Medo. Nem quer chegar perto na verdade dela pois ele já se encontra em cela especial e pode atingir qualquer um.

E então Medo continua lá, sentado, prendendo e aprisionado na própria cela.
Verdade, irônica, teve hora que até riu da situação.

Poesia, novinha tadinha, nem viveu direito e já morreu, se foi....Mas pra onde? Debaixo da terra, jogada no mar?
Dizem que evaporou...E sem sol algum.

(Este texto não é nada confiável também pois o mesmo foi feito com letras que vieram no vento a um certo papel. Jornalistas até tentaram dar a notícia em primeira mão, mas a maioria das palavras se embaralharam e saíram da tela.
Eles só conseguiram entender, depois de muito esforço e tempo, o que elas mostravam repetidas vezes: As palavras entraram em greve!!! )
Anônimo?? prefiro não citar nomes


Me embaralhei nas entrelinhas
aconteceu
agora só vejo
muita gente barata
e cerveja bonita

Nada poético mas continua sendo fato.

domingo, 5 de setembro de 2010

@monossilaba

monossilabar [De monossílabo] Verbo intransitivo(ESTRANHO) #itamarAssumpção

1.Falar por monossílabos, por meias palavras.#entrelinhas

@moa_monossilaba

Piração

Poesia é suor
mais que inspiração
Transpiração.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

terça-feira, 27 de julho de 2010

o seu nome

josué josué
seu nome é tão bonito!
nunca tinha pensado ou falado
em um tom tão poético.